O vento sopra
Forte
A chuva cai
Intensamente
Vazio
A rua está deserta
Oiço, lá fora, os assobios vorazes
O ritmo compassado das gotas de água que caem
Abruptamente
Lembro – me de ti …
Escrevo freneticamente
O teclado range
As ideias flúem velozmente
E aquilo que seria
Supostamente
Um poema de amor
Acaba por ser
Um mero registo
De um efémero momento
Solitário
Povoado pela recordação
De ti
Forte
A chuva cai
Intensamente
Vazio
A rua está deserta
Oiço, lá fora, os assobios vorazes
O ritmo compassado das gotas de água que caem
Abruptamente
Lembro – me de ti …
Escrevo freneticamente
O teclado range
As ideias flúem velozmente
E aquilo que seria
Supostamente
Um poema de amor
Acaba por ser
Um mero registo
De um efémero momento
Solitário
Povoado pela recordação
De ti
Carla Alves ©
18 de Janeiro de 2009
4 comentários:
Oi Carla, hoje dei de escrever meio que assim, remexi velhos poemas e fiz dois novos...Registro ou não, cá está o seu, embalado pelo vento e pela chuva...belo poema...um abraço na alma e uma ótima semana para ti
Sabes que o layout do meu blogue, quando o comecei em Setembro de 2003, era este?
E ainda continua o mesmo, mas modifiquei-o várias vezes até ao aspecto actual...
Devemos consumir os recursos do planeta de uma forma sustentada.
A campanha do JD é, por isso, a todos os títulos louvável e digna dos maiores aplausos.
O meu último poema (Destino) está relacionado com o ambiente e a expectativa de vida na Terra, cada vez previsivelmente mais curta. Imagina que já tenho mais de 30 comentários (que ainda não publiquei) e acho que ninguém o percebeu. Todos pensam que o poema se refere ao tempo e ao destino, embora fale deles... Vai lá e lê, e diz-me por favor se eu estou maluco...
Beijo
E assim surgem poemas belissimos como este, na sequência de um frenesim de sentimentos que se aquietam.
Gostei de ler :-)
Bjocas
É essencial registar, pois sinto que é uma forma de libertação para muitos de nós.
Deixei-te mais um desafio no meu blog.
Estou agora a disfrutar estes belos momentos, muito bons.
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