sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Infinito Azul



Deixo – me embalar pela suavidade ritmada
Deste bailado azul


Infinito


Afago os cabelos revoltos
Entrego a minha face bronzeada
À doçura agreste
Do tórrido vento que
Rebeldemente
Me enlaça


Fecho os olhos
Respiro, sagazmente, a doce brisa
Sorrio


Gozo a liberdade do momento
Calma
Paz
Serenidade


Azul
Infinito


Desperta-me o teu abraço
Apertado
E ao sabor da corrente
Deixamo-nos partir

Carla Alves ©

26 de Novembro de 2009