Deixo – me embalar pela suavidade ritmada
Deste bailado azul
Infinito
Afago os cabelos revoltos
Entrego a minha face bronzeada
À doçura agreste
Do tórrido vento que
Rebeldemente
Me enlaça
Fecho os olhos
Respiro, sagazmente, a doce brisa
Sorrio
Gozo a liberdade do momento
Calma
Paz
Serenidade
Azul
Infinito
Desperta-me o teu abraço
Apertado
E ao sabor da corrente
Deixamo-nos partir
Carla Alves ©
26 de Novembro de 2009