quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tenho sede de liberdade …


Tenho sede de liberdade

Acordar ao relento

Sem hora nem tempo definido



Vaguear alegremente pelo mundo

Um sorriso aberto à descoberta do infinito



Quero ser o sol

A lua

A chuva



Sentir a terra nos meus pés descalços

A lama

A relva

O cheiro da madrugada rejuvenescida que se avizinha



Tenho sede de liberdade

Quero ser eu apenas

Ser errante

Ser pensante

Inconstante



Eu a nu

Eu

Livre

De ti


Carla Alves ©

18 de Novembro de 2009

1 comentário:

Esquinas da Memória disse...

Muitas vezes tenho saudades do tempo, em que havia tempo para tudo.
Eu que tenho uma mente criativa, sinto alguma frustração em por vezes não poder largar tudo para me entregar exclusivavente à inspiração. A transpiração acaba sempre por vencer!

O teu poema deixou-me a pensar...assim.

Beijinhos Carla.