Tenho sede de liberdade
Acordar ao relento
Sem hora nem tempo definido
Vaguear alegremente pelo mundo
Um sorriso aberto à descoberta do infinito
Quero ser o sol
A lua
A chuva
Sentir a terra nos meus pés descalços
A lama
A relva
O cheiro da madrugada rejuvenescida que se avizinha
Tenho sede de liberdade
Quero ser eu apenas
Ser errante
Ser pensante
Inconstante
Eu a nu
Eu
Livre
De ti
Carla Alves ©
18 de Novembro de 2009
1 comentário:
Muitas vezes tenho saudades do tempo, em que havia tempo para tudo.
Eu que tenho uma mente criativa, sinto alguma frustração em por vezes não poder largar tudo para me entregar exclusivavente à inspiração. A transpiração acaba sempre por vencer!
O teu poema deixou-me a pensar...assim.
Beijinhos Carla.
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