Traquina
Acelero.
Levanto a roda da frente
E dou início à corrida
Solitária
Eu
E a minha enferrujada bicicleta.
Pedalo a toda a velocidade
Sob o laranja – lilás do céu
O cheiro a óleo
Queimado
Diz-me que estou perto do estaleiro
Travo bruscamente
Cheguei.
Contemplo a marina
Está praticamente deserta
Os barcos descansam na areia
O mar embala-os docemente
Ao longe
Corro velozmente até ao cais
Aceno
Alegremente
Já se avista, a chegar, o barco do meu avô!
21 de Agosto de 2009
5 comentários:
OI Carla...primeiro parabenizar pela bela postagem aqui e lá no Nuno também, ficou muito show...depois deixar meus parabens pelo seu aniversário ok...
Um pouco atrasado, mas sincero...
FELIZ ANIVERSÁRIO...
Um abraço na alma...aqui você realmente poetiza a tua essência...valeuuu
Linda a tua poesia para essa imagem, adorei ambos texto e poesia e foi um trabalho que me encheu de alegria postar em meu blog, és uma das pessoas que melhor escreve e tens um talento fora do comum e devias aproveitar isso mesmo e um dia escrever um livro...
Aproveita a embalagem :-)
Bjs em ti minha boa amiga que admiro e mto,
Nuno
Este trabalho está um encanto. Belas palavras e grandes fotos. Divinal e só posso dizer: Parabéns
Olá Carla:
A imagem é bastante bonita,mas apenas fica completa com as tuas lindas palavras, que parece que estás lembrar-te do teu Avô.
Maravilhoso.
Um beijo.
Eva
As fotos da memoria sao enternecedoras como a profunda solidao de um navio que nada mais quer avistar que um farol de uma terra tao longe quanto, quanto aquela em que nos encontramos...olhamos no infinito para descobrirmos o que fomos,sentimos agora para sermos eternamente aquilo que queremos ser e quanto falta ainda para descobrir que somos apenas nos..."Paulo Cunha"
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