Pintei a minha noite de branco
Apaguei as estrelas
E
Num salto imaginário
Agarrei o sol
Tons quentes dão agora vida
À recheada paleta das emoções
Peguei na Lua e transformei – a num enorme sorriso
Aberto ao mundo
Adicionei – lhe uma mistura de sonho com um travo de ilusão
Fecho os olhos e tento imaginar
O teu rosto do lado – de – lá desta tela
Não consigo.
O tempo fez – me esquecer os contornos
As linhas que, outrora, transbordavam vida
Deixo a minha obra inacabada.
A noite dará, em breve, lugar ao dia
Procurarei, então, na imensidão do mar
O azul cristalino dos teus olhos
Guardarei essa cor na palma das minhas mãos
E com lágrimas salgadas
Salpicarei o meu quadro de vida
Carla Alves ©
17 de Fevereiro de 2009
17 de Fevereiro de 2009
6 comentários:
Lindo! Adorei
Fique bem
adorava ver essa cor!
realmente a lua tem-me sorrido mais ultimamente, obigada por isso :)
belo poema,
bj
Olá Carla
Passei pela tua poesia. O silêncio da noite, a tua música e a tua poesia. Foi um bom momento de paz.
Continua.
Augusta
Carlinha,
Os teus poemas têm uns pózinhos de perlimpimpim que os tornam únicos e especiais. Obrigada por partilhares um bocadinho da tua magia aqui neste magnifico blogue.
Beijinhos
P.S.- A Lilly vai muito em breve voltar ao meu blogue... ;-) Depois aviso.
Oi Carla, o início do seu poema lembra de um que ainda nem postei...
Mas não deixe sua obra inacabada, mesmo que ela dure a vida inteira para ser realizada...um abraço na alma
Adorei, mesmo,
Continue a escrever, a expressar os seus sentimentos desta maneira fabulosa,
Beijinho, Adriana 8ºA
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