As ondas embalam o meu sono cansado
A brisa marítima transporta – me para outro lugar
Etéreo
Límpido
Lunar
O vento beija – me os cabelos revoltos
A areia fina acaricia – me a pele
O sol aquece o meu corpo que, aos poucos,
Se deixa levitar
Sinto um vazio em mim
Onde estão as palavras que percorrem, frenéticas, este cérebro
Acelerado?
Onde estão as ideias que invadem, a cada segundo, o percurso vertiginoso das letras que dão voz a essas mesmas palavras?
Vazio …
Nada me ocorre
E, contudo,
É esta a paz que incessantemente procuro
E que só aqui
À beira – mar
Consigo, por breves instantes,
Encontrar.
Carla Alves ©
03 de Dezembro de 2008
A brisa marítima transporta – me para outro lugar
Etéreo
Límpido
Lunar
O vento beija – me os cabelos revoltos
A areia fina acaricia – me a pele
O sol aquece o meu corpo que, aos poucos,
Se deixa levitar
Sinto um vazio em mim
Onde estão as palavras que percorrem, frenéticas, este cérebro
Acelerado?
Onde estão as ideias que invadem, a cada segundo, o percurso vertiginoso das letras que dão voz a essas mesmas palavras?
Vazio …
Nada me ocorre
E, contudo,
É esta a paz que incessantemente procuro
E que só aqui
À beira – mar
Consigo, por breves instantes,
Encontrar.
Carla Alves ©
03 de Dezembro de 2008
2 comentários:
Moras perto do mar, que também é fonte da tua inspiração de poeta.
Gostei muito deste poema, que já li várias vezes.
As ideias hão-de beijar-te e acariciar-te e, então, o poema vai renascer, inteiro, preenchendo-te esse vazio passageiro, numa paz duradoira que te ilumine de palavras e imagens poéticas.
Um beijo em ti.
Pegando nas tuas próprias palavras:
“Vazio …
Nada me ocorre”
É assim que fiquei depois de ler estas tuas belissimas palavras em forma de desabafo. Como gostava de saber expressar-me assim…
Bjocas
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