segunda-feira, 18 de agosto de 2008

À beira – mar …


Deitei – me à beira – mar
Adormeci …


Pousei a minha cabeça na areia branca,
Macia
E esqueci …


Deixei para trás o mundo,
A inquietude da vida.
E deixei – me transportar,
Pelo suave murmurar das ondas,
Para uma nova dimensão.


Respiro luz!
Tudo é branco e sereno.
Sinto – me a levitar
Envolta no cheiro a salitre,
O suave balançar das ondas
Que embalam o meu sono.


Acordo!
A praia está deserta.
Daqui a nada será invadida pela multidão voraz …


Recolho – me.
Fito o horizonte longínquo …
Mergulho,
E fundo – me na plenitude
Do Mar.



18 de Agosto de 2008,
Carla Alves
©

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Garla:
Acho este teu poema muito profundo e bonito. Acho, mesmo que a tua grande paixão é o MAR, penso que sem não serias feliz. Sou suspeita, sou tua Tia, mas, continuo a dizer-te - escreve um livro de poemas.
Beijinos.
Eva

Unknown disse...

Adorei este passeio madrugador pela praia deserta que dei agora pela tua mão.

Escreves maravilhosamente bem.

Bjinhos amiga Carla :-)