terça-feira, 25 de março de 2008

Fragmentos...



Abro a janela do meu quarto
E vejo um rio de flores
De cores vivas, alegres, risonhas
Transparece o orvalho da manhã,
A brisa suave de um dia de Primavera
Que se augura calmo, doce, melodioso
Como a imagem que guardo de ti
Nos meus sonhos …
Pedaços da minha infância e juventude
Guardados na memória do meu ser
Que cresce vazio
Da tua ausência
Que anseia pelo dia no qual poderá
Finalmente
O teu rosto tocar
Sentir o teu cheiro
Doce a maçã açucarada
Ouvir a tua voz
Melodiosa a chamar o meu nome
E eternizar esse momento
Na recordação de um tempo que vivi
Feliz.


02 – 08 – 2007
Carla Alves
©

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Carla:
Não me quero tornar repetitiva, mas acho que em todos os poemas que li, há um não sei quê da Minha Filha, todos me fazem lembrar a Anita, e este muito especialmente, pois parece que transcreve pedaços da vida dela amorosa. Bem sei que eles te dizem respeito, e não me leves a mal falar-te tantas vezes na ANA, mas ela está muito viva na minha mente, talvez por isso eu associe muitas frases dos teus poemas, como se fosse ela a dize-las.
Acho que escreves lindamente e por isso o meu muito obrigado Querida Sobrinha. Eva.